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Em 2003, entrei na Visa como trainee no departamento de marketing. Hoje, lidero uma equipe com cerca de 160 profissionais, que atuam em todas as áreas de competência do marketing. Além disso, conto com o suporte de mais 160 pessoas envolvidas na gestão de marcas e produtos. Estamos falando de uma empresa global, com diversas filiais e presença em múltiplos mercados. Podemos chamar isso de globalidade – um conceito que exige compreensão, coordenação e apoio globais para tornar possível o sucesso dos nossos empreendimentos.
Durante minha trajetória, percebi que a globalidade é essencial para uma gestão de marca eficaz. No entanto, é a tecnologia que sustenta e potencializa nosso trabalho no dia a dia. Ela é fundamental porque nos ajuda a visualizar com clareza o que precisa ser feito, como deve ser feito e nos permite entender com precisão o impacto de nossas ações. A tecnologia se tornou a espinha dorsal de um marketing enxuto, presente em todas as frentes: análise de dados, publicidade, relacionamento com clientes, suporte, mídias, segmentação e estratégias digitais. Ainda assim, é importante reforçar: a tecnologia complementa o marketing, mas não o substitui. As empresas que alcançam seus objetivos são aquelas que constroem uma cultura centrada em pessoas.
A habilidade de usar a tecnologia de forma inteligente é um diferencial no mercado atual. Sem ela, não conseguimos lidar com a imensidão de dados disponíveis nem transformá-los em decisões estratégicas. Com ela, conseguimos capturar e interpretar informações que nos fornecem um retrato mais fiel da realidade – inclusive para iniciativas voltadas ao meio ambiente, por exemplo. Mas tão importante quanto a tecnologia, é a cultura colaborativa: pequenos grupos dentro da organização que compartilham conhecimento, criam juntos e fazem a empresa acontecer. Muitos dos obstáculos no caminho do sucesso não surgem por falhas tecnológicas, mas por lacunas na gestão de pessoas e cultura organizacional enfraquecida.
É aí que entram os chamados pontos de flexibilidade. Em minha equipe, analisamos constantemente habilidades como a capacidade de resolução de problemas, motivação, colaboração, agilidade para gerar resultados, respeito mútuo e coesão cultural. Esses pontos não refletem diretamente o uso de tecnologia, mas sim a qualidade das relações humanas. É esse equilíbrio – entre eficiência tecnológica e qualidade nas conexões humanas – que faz a diferença no atendimento ao cliente e na entrega de valor.
Vale lembrar: esse não é um movimento que nasce de cima para baixo, mas sim de baixo para cima. É o que chamamos de abordagem bottom-up, onde a base da organização, seus times e talentos, moldam e sustentam a cultura da empresa. A tecnologia pode sim auxiliar na gestão de pessoas, mas só conhecer profundamente quem faz parte da organização permitirá que esse conhecimento se transforme em melhores resultados e menos conflitos.
A Visa é bem-sucedida porque tem uma gestão de pessoas sólida, coerente com seus objetivos e adaptada à realidade de um mundo que muda o tempo todo. Nós sabemos que a empresa que quer se destacar precisa estruturar sua cultura ao redor das pessoas. E sabemos, também, que a tecnologia será cada vez mais importante – desde que esteja a serviço dessa cultura, e não acima dela.
Em resumo: a tecnologia é essencial. Ela ilumina o caminho, mostra o que precisa ser feito, otimiza processos e amplia nossas capacidades. Mas o verdadeiro diferencial está nas pessoas. São elas que interpretam os dados, criam soluções, geram empatia e fazem o marketing acontecer com propósito. E é por isso que, na Visa, acreditamos que a cultura organizacional deve ser centrada em pessoas – com tecnologia a seu favor.