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Você já parou para pensar sobre saúde mental, seja conversando com amigos ou mesmo nos momentos em que está sozinho? Em algum instante, a mente naturalmente se volta para esse tema — ainda mais em um mundo onde o suicídio se tornou uma das principais causas de morte, embora cercado por um enorme muro de tabus que precisamos transpor para que o assunto ocupe o lugar vital que merece na sociedade.
A psicanalista Mario Eduardo Paes, em seu livro “Você é o seu maior amor”, oferece reflexões profundas e delicadas sobre a saúde mental, criando pontes para que o tema possa ser tratado com sensibilidade, coragem e humanidade. Aproveitemos alguns trechos de sua obra para abrir um espaço de conversa sincera sobre o assunto.
Logo de início, o autor aponta que, embora a saúde mental já não carregue o mesmo tabu intransponível de outros tempos, ainda há um longo caminho a percorrer até que o assunto seja encarado com naturalidade e urgência. Termos como apatia, ansiedade, estresse, obsessão, crises estomacais, paranoia, negatividade, solidão ou esquizofrenia são diferentes expressões do mesmo “abalo da alma” — sintomas de um desequilíbrio que precisa ser compreendido e acolhido, não ignorado ou estigmatizado.
Paes ressalta que, como sociedade, “estamos cada vez mais atentos às questões da alma”. Por isso, deixe o ego de lado quando o assunto for saúde mental. Abrir-se para a conversa, aliviar os pesos internos e respirar fundo diante da dor do outro é um primeiro passo importante. É aí que a profundidade do autor se revela, ao nos mostrar que esse tema precisa ser vivido e discutido com seriedade — como quem constrói uma ponte firme para sustentar o próprio equilíbrio.
Com a frase central “o amor é a chave para abrir mão do mal”, Paes provoca o leitor a refletir: até que ponto o amor — o verdadeiro, o genuíno — pode salvar alguém que está mergulhado na angústia? O autor compara esse gesto ao voo de uma ave solitária, que reconhece no outro aquilo que precisa ser feito: uma chance de resgate, de conexão e de cura.
Essa frase, repetida como um mantra ao longo do livro, rompe com o tabu e nos lembra que o esforço para lidar com a saúde mental começa pelo respeito e pela escuta empática. Termos como ansiedade, estresse ou solidão não são apenas diagnósticos — são gritos silenciosos de uma alma que precisa ser entendida e acolhida.
E é aqui que a sabedoria do psicanalista se torna uma ponte: entre o silêncio e a fala, entre o medo e o entendimento, entre o sofrimento e o amor. A sua obra propõe que deixemos de apenas sobreviver à dor, e passemos a viver com consciência e propósito — como quem aprende que amar, neste contexto, não é apenas sentir, mas agir.
No fim das contas, a frase “o amor é a chave para abrir mão do mal” ganha ainda mais força quando entendemos que o amor pode se manifestar na forma de um amigo, um familiar, um gesto de escuta ou um simples abraço. Porque o amor é, sim, a única emoção capaz de substituir o que está sombrio dentro de nós.
Conclusão:
O livro “Você é o seu maior amor” nos convida a reconhecer a saúde mental como parte fundamental da nossa existência. Que possamos, com base nesse conceito, encontrar novas maneiras de ajudar quem ainda não se reconhece digno de ser amado — porque todo ser humano merece ser salvo pelo sentimento mais puro que existe: o amor.