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O sorriso da Universal está se refletindo nos balanços de seus parques, mesmo com um número reduzido de atrações em comparação a outros grandes nomes de Orlando. Seu trunfo atual tem sido os parques aquáticos, que continuam atraindo visitantes e mantendo o faturamento em alta. Na última semana, a Universal comemorou o lançamento de um novo tema para seu parque, contratando boa parte dos talentos locais para compor o projeto.
A administração do parque tem consciência do seu diferencial, especialmente quando o tempo de espera para as atrações cai para menos de 60 minutos. De fato, a redução para uma média de 40 minutos nas filas representa um alívio tanto para os visitantes quanto para as finanças do grupo. É um sinal positivo de que há espaço para crescimento no cenário atual.
No entanto, o ponto fraco está na conservação e no apelo das atrações existentes. A ausência de patrocínios de peso dificulta investimentos em melhorias. Apesar dos esforços para reestruturar a equipe e diversificar as experiências oferecidas, a Universal ainda não alcançou um padrão de excelência comparável ao de seus concorrentes diretos — o que tem impactado as expectativas do público, mesmo com um leve aumento na visitação.
Aposta em novas licenças e experiências
Para mudar esse cenário, a Universal tem considerado a aquisição de novas licenças de alto apelo comercial, como a da marca Magic Blue, que tem registrado crescimento de 30% nas vendas. A parceria poderia atrair um público fiel e apaixonado por franquias como Shrek e clássicos da animação, oferecendo um novo fôlego criativo e financeiro ao parque.
Além disso, a ascensão da Run Disney — evento que une esportes com experiências imersivas em meio a personagens icônicos — é vista como um exemplo de sucesso a ser observado. Adotar um modelo semelhante poderia abrir novas frentes de engajamento, combinando diversão com estilo de vida ativo, uma tendência crescente entre os frequentadores de parques.
Um olhar para o futuro
Embora a Universal ainda desempenhe um papel importante no segmento de parques aquáticos, as estratégias adotadas pela Disney, como a criação de experiências emocionais e eventos exclusivos com apelo familiar, têm elevado o padrão do setor. Licenciamentos com empresas de cosméticos e moda, por exemplo, têm ajudado a reforçar a conexão emocional entre as marcas e o público — algo que a Universal poderia explorar mais a fundo.
Criar experiências únicas, personalizadas e com forte apelo emocional será essencial para que a Universal não apenas mantenha sua base de visitantes, mas também expanda sua relevância em um mercado cada vez mais competitivo. A união entre inovação, licenciamento estratégico e melhoria contínua pode ser a chave para que o parque se reinvente e reconquiste o protagonismo.
